terça-feira, 7 de julho de 2009

Prfessor do século XXI


Quando olhei para esta imagem me vi nela imediatamente. Podem achar estranho, mas é assim que me sinto na sala de aula. A realidade em que me encontro é muito vazia.
É o segundo ano em que estou dando aula e já me sinto frustrada e cansada como um professor de vinte anos de carreira. É triste ver que nossas crianças e jovens não tem perspectiva de vida, interesse pelo estudo e levam a vida sem comprometimento com nada. Especialistas dizem que é natural de jovens essa falta de interesse, mas o deboche e a descrença pelo estudo são assustador e frustrante. A sensação que tenho é de inutilidade.
Magoava-me no início, me condenando por não ser uma boa professora, mas com o passar do tempo observei que não estou sozinha, meus colegas, que já foram meus professores no ensino regular, o qual eu sei que são ótimos profissionais, também se sentem inúteis diante da situação em que as escolas públicas se encontram. Desculpem se tornei isso mais um desabafo do que uma reflexão sobre minha profissão, mas sou muito pessimista em relação a minha carreira. Busco na pós um caminho para, ao menos mudar de público e então, quem sabe, me “achar” como professora

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Refletindo


Inseridos em um contexto de multiletramento, novas tecnologias e multimodalidades, qual é o papel do professor? Estamos preparados para lidarmos com isso?

Imagem do professor

Como me sinto sendo um Professor? São tantos os sentimentos que aparecem quando estou dentro da sala de aula, às vezes me sinto o pior de todos quando aquela aula me pareceu não ter ido muito bem, às vezes saio imaginando caramba por que continuo com esta briga? Mas quando estes sentimentos negativos me envolvem sempre lembro de como é gratificante encontrar aquele seu aluno que se tornou um cidadão e lembrar que você fez parte deste processo, que você o ajudou, não somente em relação com matérias, mas sim foi amigo dele em um momento que ele precisava de um ombro amigo ou aquela aula que foi dada e que todos os alunos sairão sorridentes e alegres, estes momentos sempre me fazer acreditar que SIM, posso fazer a diferença posso ajudar meu aluno a se tornar um bom cidadão, que posso refletir e escolher o que é melhor para ele, ao fazer o certo e brigar pelos seus sonhos.

Não é facil, pois tenho que dar conta de conteúdo da disciplina, ajudar a desenvolver a refleção, me manter atualizado e lidar com minha vida pessoal, por este motivo escolhi a imagem de uma teia "web" pensando neste mundo tecnológico que me envolve e lidando com tantas coisas, sendo um professor.

Bom pessoal, mas uma coisa tenho certeza nasci para ser professor e desta ação não abro mão, pois se fosse fácil qualquer um faria ^^

Vitor

Imagem do professor


Com os avanços da tecnologia na sociedade, percebi que o ensino-aprendizagem de línguas passava por mudanças. A charge ilustra um recorte dessas mudanças na relação aluno-tecnologia-professor.

Sinto que, enquanto professora, a tecnologia está entre o aluno e eu, ora para somar e desenvolver o saber, ora para colocar uma barreira entre nós. No tocante a este último sentimento, quero dizer que os alunos apresentam um conhecimento amplo sobre as diferentes ferramentas tecnológicas, enquanto que me sinto transitar entre a cultura do papel (suporte tecnológico antigo?) e a cultura digital (suporte tecnológico novo?)

Larissa O. Bertolo

Imagem do professor



Escolhi a imagem por acreditar e sentir que a profissão professora tem
essa função: semeadora de conhecimento. Sendo assim, o professor
possui um papel de mediador de conhecimento e organizador deste em
sala de aula. A imagem também me faz refletir, na importância de um
crescimento profissional contínuo a partir de estudos de teorias e,
ainda, no compartilhamento de ricas experiências com profissionais da
área. A semente cultivada nos mostra a importância da reciclagem
constante dos professores a fim de que eles se mantenham preparado e
atualizado nos contextos em que se inserem.

Letícia Matos

Imagem do professor


A imagem das mãos tocando o planeta, para mim, demonstra o que ocorre em uma aula de línguas, que e a experiência de fazer descobertas, conhecer culturas diferentes e ter acesso à informações.

Essas experiências não são só da parte dos alunos, mas também do professor.
Estou sempre ensinando e aprendendo nesse processo.

Não só promovo o conhecimento, mas participo dele.
Na imagem todos tocam o mundo ao mesmo tempo.
Assim vejo o professor, tendo experiências de conhecimento como e com o aluno.

Verônica Ângelo

Imagem do professor


Esta imagem foi escolhida pois muitas vezes me pego pensando se seguir
na carreira de professora é o que realmente quero para meu futuro.


Sou formada em tradução, talvez por isso tenha um pouco de
dificuldades em enfrentar os obstáculos que um professor encontra ao
longo de sua carreira. Por outro lado, sei que as pessoas que
frequentam cursos de licenciatura nem sempre saem preparadas para
enfrentar tudo o que lhes espera.


Como muitos tradutores, optei pelo ensino de língua como uma segunda
atividade. No começo, essa situação foi extremamente difícil,
principalmente por não saber como lidar com os alunos, como preparar
uma aula, como tratar de suas sérias dificuldades, enfim... uma série
de questões que exigiam experiência para serem resolvidas.


Com o passar do tempo, fui me acostumando com o ambiente e com o novo
papel que tive que assumir. Porém, a dúvida de seguir ou não neste
caminho me assombra até hoje.


Confesso que é uma profissão nada fácil, mas que gosto muito.
Enfrentamos vários obstáculos diariamente, ajudamos pessoas que
acreditam estar "perdidas" e que nunca vão conseguir falar uma outra
língua, passamos horas preparando aulas para alunos que nem sempre
estão interessados em aprender, enfim... damos nosso suor e lutamos
para tornar essa profissão um pouco mais reconhecida e, quem sabe, com
melhores salários.

Apesar de todos os pesares, criei uma satisfação enorme em ensinar e poder acrescentar algo na vida de meus alunos que são maravilhosos. Me sinto feliz em poder ajudá-los...mas a dúvida persiste:

Continuar sendo professora ou não? Eis a questão!

Clara