sexta-feira, 26 de junho de 2009
Refletindo
Imagem do professor

Imagem do professor

Imagem do professor

Escolhi a imagem por acreditar e sentir que a profissão professora tem
essa função: semeadora de conhecimento. Sendo assim, o professor
possui um papel de mediador de conhecimento e organizador deste em
sala de aula. A imagem também me faz refletir, na importância de um
crescimento profissional contínuo a partir de estudos de teorias e,
ainda, no compartilhamento de ricas experiências com profissionais da
área. A semente cultivada nos mostra a importância da reciclagem
constante dos professores a fim de que eles se mantenham preparado e
atualizado nos contextos em que se inserem.
Imagem do professor

Essas experiências não são só da parte dos alunos, mas também do professor.
Estou sempre ensinando e aprendendo nesse processo.
Não só promovo o conhecimento, mas participo dele.
Na imagem todos tocam o mundo ao mesmo tempo.
Assim vejo o professor, tendo experiências de conhecimento como e com o aluno.
Verônica Ângelo
Imagem do professor

Esta imagem foi escolhida pois muitas vezes me pego pensando se seguir
na carreira de professora é o que realmente quero para meu futuro.
Sou formada em tradução, talvez por isso tenha um pouco de
dificuldades em enfrentar os obstáculos que um professor encontra ao
longo de sua carreira. Por outro lado, sei que as pessoas que
frequentam cursos de licenciatura nem sempre saem preparadas para
enfrentar tudo o que lhes espera.
Como muitos tradutores, optei pelo ensino de língua como uma segunda
atividade. No começo, essa situação foi extremamente difícil,
principalmente por não saber como lidar com os alunos, como preparar
uma aula, como tratar de suas sérias dificuldades, enfim... uma série
de questões que exigiam experiência para serem resolvidas.
Com o passar do tempo, fui me acostumando com o ambiente e com o novo
papel que tive que assumir. Porém, a dúvida de seguir ou não neste
caminho me assombra até hoje.
Confesso que é uma profissão nada fácil, mas que gosto muito.
Enfrentamos vários obstáculos diariamente, ajudamos pessoas que
acreditam estar "perdidas" e que nunca vão conseguir falar uma outra
língua, passamos horas preparando aulas para alunos que nem sempre
estão interessados em aprender, enfim... damos nosso suor e lutamos
para tornar essa profissão um pouco mais reconhecida e, quem sabe, com
melhores salários.
Apesar de todos os pesares, criei uma satisfação enorme em ensinar e poder acrescentar algo na vida de meus alunos que são maravilhosos. Me sinto feliz em poder ajudá-los...mas a dúvida persiste:
Continuar sendo professora ou não? Eis a questão!
Clara
Imagem do professor
Quando penso sobre minha carreira, sinto-me como um barco à deriva em
um oceano, podendo rumar para qualquer destino, tendo diversaspossibilidades de jornadas bem sucedidas, mas sem saber muito bem qual rumo seguir.
O excesso de possiblidades é promissor, mas confuso também. Se não soubermos quem somos e o que queremos, podemos ficar parados, assim como o barco da foto, vendo outros barcos passarem por nós.
O oceano representa bem a profissão do professor. É belo, infinito,
misterioso e pode ser muito traiçoeiro se você não souber como navagar
nele.
Maria Cândida Oliveira
Imagem do professor

Sei que não sou a única imagem de uma professora, nem a melhor, nem a pior, nem a mais ou menos competente. Porém a escolha dessa imagem está estreitamente relacionada com a imagem do que pretendo ser no contexto escolar.
Essa foto foi tirada em uma aula de Literatura Brasileira no ano de 2006 em uma sala de terceiro ano do ensino médio.
Estava "fantasiada" pois meus alunos levaram alguns recursos para a apresentação de um seminário e sentia-me feliz, como é visível na foto, porque eles me agradaram muito com o trabalho.
Parecia naquele momento que tudo o que tentara dizer a eles não fora em vão e que eu não era a única apaixonada por Literatura Brasileira da sala.
Quero muito ser borboleta e viver diferentes fases, quero ser um livro aberto, um rádio alto, uma tela plana em alta definiçao, mas o que mais quero ser por toda a minha carreira, é essa professora, cheia de sonhos e planos e completamente apaixonada pelo que faz.
Muito prazer!
Viviane Toledo
Imagem do professor

Janaina Massitelli
Imagem do professor

Como professora me sinto como nessa figura: ajudando alguém a se tornar independente.
Quando trabalhamos com educação, ensinamos as pessoas a refletirem sobre os conhecimentos que já possuem e ajudamos as mesmas a pensar nos novos horizontes que se abrem para ela.
Quando o pai solta a bicicleta da criança, a rua inteira está lá para que ela a explore, mas de uma forma diferente, sozinha, mas sabe que o pai está por perto quando precisar. Assim acontece com nossos alunos, a partir de um determinado momento eles caminharão sozinhos e verão o mundo que os cerca de outro modo.
Paula B. Rodrigues
Imagem do Professor

“camaleão”
Ao pensar na imagem do professor crítico e reflexivo, surgiu em minha mente a figura do camaleão, pois, por meio desta representação, consigo traduzir a minha visão sobre aquele professor que está disposto a aprimorar seus conhecimentos e a refletir sobre suas ações, investindo em sua formação continuada. É seguindo esse pensamento que busco me preparar para assumir novos papéis na sala de aula, utilizando diferentes estratégias de ensino, negociando conteúdos e metodologias, e promovendo uma aprendizagem autônoma. Dessa forma, tenho consciência de que preciso sempre rever e avaliar meu posicionamento no processo de ensino e aprendizagem e, por conseqüência, aperfeiçoar minha formação teórico-crítica. Sendo assim, é no sentido de reciclagem e de mudança que alinho a minha imagem com a do camaleão, tendo em vista que sempre sou obrigada a trocar a minha roupagem.
Rafaela Sanches
Plano de aula Para Letramento Crítico
Alunas envolvidas: Rafaela, Letícia, Maria Cândida, Verônica, Viviane, Clara.
▲ Com o objetivo de planejar uma aula que fomente a autonomia de nossos alunos, e os promova críticos e reflexivos, organizamos uma aula voltada para a exibição do filme “Crash”, a fim de explorarmos as perspectivas ideológicas e críticas que se abrem perante nossos olhos. A escolha desse filme foi motivada pelas situações conflitantes e tensas que as suas personagens experimentam e que tocam nas relações humanas alimentadas por preconceitos e estereótipos. Dessa forma, refletiremos sobre esse universo permeado por diferenças culturais, sociais, políticas e étnicas, com efeito de guiar nossos aprendizes para um letramento crítico, possibilitando as mais variadas formas de experiências para eles.
▲ Nosso público alvo são alunos que cursam o estágio avançado de inglês, expostos à uma hora e meia de aula.
CRASH
• Iniciaremos nossa aula com uma discussão prévia sobre o filme. Aproveitaremos tal discussão para levantarmos o vocabulário, permitindo que os aprendizes criem contextos sobre preconceito racial e étnico. Em seguida, dividiremos a classe em grupos e distribuiremos os seguintes excertos, com vista de promover uma integração entre nossos alunos:
• “Everyone is a prisoner of his own experiences. No one can eliminate prejudices – just recognize them.” (Edward R. Murrow)
• “If we were to wake up some morning and find that everyone was the same race, creed and color, we would find some other cause for prejudice by noon.” (George Aiken)
• “Prejudices are the chains forged by ignorance to keep men apart.” (Voltaire)
• “Let us all hope that the dark clouds of racial prejudice will soon pass away, and that in some not too distant tomorrow the radiant stars of love and brotherhood will shine over our great nation with all their scintillating beauty.” (Martin Luther King Jr.)
• Pediremos para que eles discutam sobre as citações em seus grupos, expressando seus posicionamentos e olhares quanto às perspectivas de leituras de cada passagem. Na sequência, cada grupo colocará para a sala o que refletiu. Após isso, exibiremos uma cena de Crash: a de Cameron e Christine.
• A partir dessa cena, proporemos as seguintes reflexões:
De que forma o policial se revela preconceituoso?
Subjaz ao seu discurso alguma forma de poder? Como exerce? Ele intimida Cameron? Como?
Porque o marido não reage? Ele tem voz?
Como a mulher se sente?
Porque as pessoas negligenciam situações humilhantes e injustas em função de suas imagens?
O filme movimenta duas perspectivas: uma toca na luta contra o preconceito e outra na aceitação desse sentimento aversivo. Como podemos deflagrar isso?
Da mesma forma, o filme mobiliza dois lados do ser humano: um sem escrúpulo e outro mais sensível. Identifiquem isso.
▲ Objetivo das questões:
a) criar situações de ensino-aprendizagem relacionadas às práticas sociais, conduzindo nossos alunos a uma dimensão crítica e criativa do processo de ensino-aprendizagem.
b) respeitar a diversidade, e, ao mesmo tempo, possuir um olhar crítico para as diversas formas de relações sociais e as diversas formas de poder que subjaz nossos discursos.
• Por fim, pediremos a eles que escolham uma questão a ser discutida dentre as seguintes opções para redigirem um texto:
a) Reflita sobre qualquer situação que experimentou com relação ao preconceito: porque sofreu o preconceito? Quem era a outra pessoa que praticou? Ela detinha de algum estereótipo? Como você reagiu?
b) Se você fosse o autor do filme, como escreveria o final da história de Cameron e Christine?
c) Se você fosse o policial, como agiria diante da prática sexual de Cameron e Christine em vias públicas?
Algumas considerações sobre a aprendizagem
Após ler alguns textos teóricos sobre a aprendizagem autônoma, me vieram alguns questionamentos e reflexões. Estamos preparados para promover tal aprendizagem? Como muitos de nós podem preparar suas aulas embasadas em teorias, se ministram uma carga horária exaustiva? Não seria muito mais fácil, para esses professores, darem continuidade a suas aulas expositivas e prontas, focalizadas no ensino, uma vez que suas classes se apresentam de forma heterogênea e os interesses são conflitantes? Como enfrentar essas barreiras?
É claro que as teorias apontam para várias perspectivas metodológicas, entretanto, o nosso maior problema ainda a ser superado é: como conciliar a teoria com a prática? Para muitos docentes que não seguem o método apostilado, ou possuem uma maior autonomia para gerenciar suas aulas e negociar com seus alunos, o caminho é menos árduo. Mas e para aquele professor de rede pública?
Tais questionamentos, ao me encurralarem, levaram-me a refletir e a formular outras perguntas que talvez contrastem com as apresentadas. Até quando os obstáculos, os contextos sociais e institucionais não se tornam maiores do que a vontade de ensinar? Será que conseguiremos desenvolver uma aprendizagem autônoma e significativa se ficarmos focalizados apenas nos obstáculos? Não podemos trabalhar com o letramento crítico utilizando o material que nos é oferecido e até mesmo aprimorá-lo? Afinal, creio que o ponto fulcral de nossa discussão é: Muitas vezes não fazemos de nossas classes verdadeiros estereótipos?
Rafaela Sanches
terça-feira, 23 de junho de 2009
SENTIR
Rafaela Sanches
domingo, 21 de junho de 2009
Quem somos...

- Larissa de Oliveira Bertolo
- Janaina Massitelli
Atuação: Professora de Língua Inglesa desde 2003, em escolas de idiomas e aulas individuais; tradutora há 2 anos, trabalha com agências do Brasil na tradução de textos do Inglês para o Português e vice-versa.
- Maria Clara Turano Candolo
Atuação: Atualmente atuo como tradutora e professora de língua inglesa pelo Centro de Consultoria Lingüística.
- Paula Brandão Rodrigues
- Verônica Nogueira Ângelo
- Rafaela Mendes Mano Sanches
- Vitor Paulo Moura
- Aline Carmo Corrêa Costa
- Leticia Matos
- Maria Cândida Oliveira
Formação: Bacharelado em Letras com Habilitação de Tradutor - Inglês
pela UNESP de São José do Rio Preto.
Especialização em Metodologias de Ensino de Língua Estrangeira pela FACERES em andamento.
Atuação: Professora de Inglês no Centro de Consultoria Linguística - São José do Rio Preto.
- Viviane Toledo dos Reis
Atuação: Professora de Inglês e Literatura - Ensino Fundamental II - Colégio Objetivo
Professora de Inglês - CNA