terça-feira, 23 de junho de 2009

SENTIR

Como nos sentimos perante a sala de aula? Quais são nossas angústias? Com quem podemos discutir? Neste momento, a maior preocupação que me move a escrever é o nosso sentimento: o do professor. Os estudos focalizam temas como a autonomia, a formação do docente, os múltiplos letramentos, mas, todos centralizados em nossos aprendizes. E nós? Como ficamos? Aprendemos na graduação como lidar com nossos próprios limites, com nossas frustrações e até mesmo com nossa falta de preparo para enfrentar a sala de aula? Gostaria de dividir essas angústias com todos aqueles que são professores e que em algum momento já pensaram em deixar a profissão, pois se sentiram desamparados ou sem perspectivas. Enfim, há alguma teoria para nós?

Rafaela Sanches

Um comentário:

  1. É possível perceber uma certa resistência e desconforto em tratar desse assunto nos cursos de formação de professores. A maioria das pessoas pensam que abrir espaço para problemas desse tipo é perder tempo com reclamações; ou ainda assumir ter esses problemas pode ser visto por outros professores como sinal de fraqueza e incapacidade profissional.
    Penso que seja fundamental para entender o processo de educação olhar para o professor como um profissional e também como um ser humano, antes de tudo como um ser humano que tem falhas, que é bom, que erra e que acerta. E também tem alunos seres humanos em uma sociedade humana, por isso é possível que sempre tenha falhas e sempre tentemos entender e buscar melhorar.
    Discutir ou promover discussões sobre dificuldades em comum de nós professores pode ser um caminho para acertar.

    Verônica Ângelo

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